terça-feira, 16 de dezembro de 2008

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Chegará um dia, em que você acordará de manhã e perceberá que cresceu...
perceberá que as coisas não estão mais em seus devidos lugares,
Que seus brinquedos já nao lhe divertem mais,
Que o tempo se tornará ínfimo ao inves de infinito,
Que quando tudo der errado, não adiantará apenas ir para os braços de seus pais que as coisas se resolverão...
Que seus amigos não lhe parecerão tão proximos como antes, e que você sentirá falta deles,
Que todas essas situações são "A Vida"...
É o que se houve quando somos crianças.
Porém, o que nao nos dizem é que é algo inevitavel, e de repente, possuimos a leve
impressão de que teremos talvez, o controle, sobre essas situações.
Ah como é simples acreditar em coisas assim quando somos crianças.
Fazemos promessas, vivemos apenas, sem complicaçoes, sem traumas, sem limites as vezes.
Porem esse "um dia" chega, e entende-se que não será
apenas UM dia, mas todos os outros de sua a vida a partir dele
e é aí que se entende Casimiro de Abreu com seu: " Oh que saudade que tenho da aurora da minha vida, da minha infancia querida, que os
anos não trazem mais!".

sábado, 6 de dezembro de 2008

Luzes




















As vezes surpreendo me frente a incostância humana,
Quão fácil dizer as "três palavras",
porém o tempo apaga sua demonstração...

Não há pois certeza de nada nessa vida,
apenas a morte,
essa sim é iminente,

Mais um dia surpeendo me pensando no oposto de aqui.
Talvez as luzes da cidade Me esclareçam,
e lá vai ela,
ou a distância,
ou seus traços ainda fortes em minha Mente...


Ah!
se ao menos o Mar se propusesse,
ou o Céu me acompanhasse,
não estaria a procurar por
la...


E por surpresa,
e própria cautela,
talvez diria em voz alta...
já nao espero.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

Argumento!

ADiantaria se eu aprendesse todos os seus tons?
Adiantaria se eu pudesse e entendesse o porque dos porques?
e porque pensaria naquele dia?

como algo inexplicavel,
como pensar em nao pensar,
ou o simples fato de tirar meu folego,
Já me é bastante ao sentir teu cheiro

Não esperava sentir-me asssim e novamente,
nunca daquele jeito,
onde os pronomes demonstrativos nao fazem sentido,
e nem os sentidos se encontram...

Perfeitamente,
Seu cabelo cor de abraços
seus olhos de vento desavisado
e seu andar de mansa lua


sim me senti daquele jeito
como um turbilhão de sentidos,
outrora dormente,

e teu sorriso
só pra desconcertar
apaga a ultima dúvida
por fim acalma.

interminado...

Á proporção inversa da racionalidade é dada pela razao entre
o ser e a tentativa do "se".
Certo dia alguem te incubirá de um fazer que talvez nao lhe pertença,
tentará entender, ponderar, resistir...
Olhará a simplicidade e a trará consigo como escudo ao que luta,
agua ao peregrino...
Objetivar a luz do sol ou o reflexo das luas inconsistentes?
Sentir o trepidar das mãos e o não fluxo do oxigênio ao passar por?
Talvez...